sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

desulusões do aquitetar

Chego a conclusão que a desilusão faz parte do arquitetar, talvez por incompetencia em convencer ao cliente para realizar a obra na sua totalidade como idealizado, ou por não contar com mão de obra capacitada, pois cada obra passa por algum ponto de desilusão e isso viví dentro de construtora, escritório de pequeno médio e grade porte ou trabalhando como autônoma, em questão estrutural, de instalações ou questão na hora do acabamento.

Onde estão nosso técnicos? e os trabalhadores que queriam aprender cada vez mais? o pedreiro que com o passar o tempo, além da fidelidade havia uma relação de aprendiz, onde está? e onde está a vontade do aprender? gosto de a cada dia passar por um obra esaber que além de poder passar meu conhecimento pude aprender algo novo, maas isso está a cada dia mais difícil acontecer.

Parece que oferecer um treinamento para pedreiro em outra atividade é um insulto, sendo que na verdade é uma vontade de capacitar aquele profissional para contar com ele ao lado outras atividades e não apenas para quando precisar de um pedreiro.

As desilusões são reais, mas eu não desisto e em 12 anos trabalhando na área com 9 anos de formada já consegui fazer mais que a arquitetura, consegui transformar pedreiro em mestre de obra, mestre do obra em empreitreiro e isso é o que faz valer a pena em exercer essa profissão, pois além de poder executar um serviço com qualidade posso em paralelo oferecer oportunidade de melhoria de vida para outros, tanto para aqueles que vão desfrutar do local que construir quanto para aqueles que realizaram a arquitetura, o edificar uma idéia, não apenas construir. O que vale a pena ser profissional é saber que está transformando pessoas em profissionais.

Tenho buscado transforma minhas desilusões em energia para um novo olhar, algo que pode soar "poliana", mas uma fuga para não cair na depressão de ver tantas bobagens serem feitas por aqueles que dizem construuir ou desenvolver um projeto arquitetônico. Sempre que ouço algo assim me pergunto, será que foram aplicados conhecimentos minimos de conforto ambiental? Ou será que foram levados em conta a funcionalidade de quem vai utilizar o ambienta? estão aplicados recursos construtivos que auxiliam a funcionalidade, o conforto? Não sei, em outros não vi e por isso é melhor nã comentar e assim sigo fazendo a minha parte por uma arquitetura real e que possa me fazer acreditar em ser Arquiteta Urbanista.

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