segunda-feira, 23 de junho de 2014

etapas do projeto a construção

Muito se fala sobre as etapas de um projeto e de construção, mas não há segredo. Podem haver dificuldades, obstáculos, barreiras que são superadas por estudo de técnicas e sistemas, ou seja, nada que um bom estudo de casos não possa ser a solução para seguir adiante.


 
Precisamos entender que  esse é um caminho a ser percorrido que parte do sonho para a realidade, prefiro entender que parte do desejo de um cliente para a realização, respeitando legislações e normas, diante das necessidades e possibilidades.
 
Para tal podemos dizer que as etapas de um projeto consistem em:
  1. estudo da área
    1. dimensões
    2. topografia
    3. insolação
    4. ventilação
    5. acessibilidade
    6. serviços (energia, água, água pluvial, esgoto, telefonia, tv... )
  2. estudo das legislações
    1. zoneamento
    2. código de obras
    3. bombeiro
    4. urbanismo
    5. paisagismo
  3. conceituação
    1. levantamento de dados - necessidades do cliente e da funcionalidade da edificação
    2. definição do programa - pré dimensionamento das áreas para cada uso e necessidade de cada ambiente e o fluxograma das instalações
    3. estudo e escolha do sistema construtivo
    4. busca das opções dos materiais de acabamento para cada tipo uso do espaço
  4. estudo preliminar
    1. planta
    2. perspectiva
    3. fachadas
    4. soluções específicas
  5. ante projeto
    1. definições técnicas (escolha dos sistemas, técnicas, materiais, entre outros)
    2. projetos técnicos (com cotas, cálculo de áreas, de iluminação e ventilação, entre outros)
  6. cronograma
    1. de projetos (prazos para execução e aprovação de cada etapa de projeto) 
    2. físico (alinhamento das etapas da obra com necessidades de aquisição de material, contratação de mão de obra, organização da documentação )
    3. financeiro (programação de recursos para andamento do projeto até a entrega da obra com o todos os custos e encargos registrados)
  7. projeto Legal
    1. planta de prefeitura (enviado para setor de aprovação de projetos e deve ser apresentado seguindo exigências de cada prefeitura)
    2. planta de urbanismo (quando exigido apresentar com fluxo e movimentação de veículos e pedestres, normalmente exigido para edificações de atendimento ao público e grande circulação)
    3. específico (para aprovação em seguimentos como da saúde, educação, entre outros)
  8. projetos
    1. arquitetônico (enviado para obra com memorial descritivo)
    2. estrutural (enviado para obra com especificações técnicas sempre com memorial de cálculo)
    3. hidráulica (enviado para obra com especificações técnicas e memorial descritivo)
    4. elétrica (enviado para obra com especificações técnicas e memorial descritivo)
    5. especiais (enviado para obra e são desenvolvido para projetos como ar condicionado, paginação de piso, detalhamentos específicos)
    6. planilhas quantitativas acompanham todos os projetos
  9. documentação
    1. para aprovação de projeto na prefeitura
    2. para registro em organismos especiais (quando necessário)
    3. para funcionamento da obra
      1. responsável pelo projeto
      2. responsável pela obra
      3. CEI (cadastro específico para INSS)
      4. CND
      5. Habite-se
      6. nota fiscal (de serviços e material)
Apesar de longa, a listagem não é nenhum bicho de sete cabeças, mas passo que quando respeitados e realizados no tempo certo, tornam o processo eficiente e com segurança para todas as partes.
 
No item 9 - documentação estão as partes que comprovarão todo o andamento do projeto ao fina da obra baseado no cronograma físico financeiro da obra que indica ser feito assim que finalizada a etapa de ante projeto.
 
Informações sobre CEI, CND, Habite-se no link    http://slideplayer.com.br/slide/1241646/

terça-feira, 13 de março de 2012

Pesquisar materiais - BAMBU


Quando falamos de construção civil no Brasil, temos como referência os materiais usuais 
como o tijolo, concreto, aço, argamassa armada e quando muito pensamos na madeira, 
porém somos ricos em um material que cresce rápido e em praticamente todo o 
território, o Bambu e infelizmente não sabemos usa-lo.

Dominar a técnica construtiva após estudo pode ser alcançado, mas precisamos, antes disso, 
entender como construir, sempre preso pelo entendimento do material, pois se soubermos 
como o material precisa ser tratado saberemos como alcançar a sua plenitude e para isso 
devemos observar que assim como a madeira, o bambu tem resistência e versatilidade

  
Pesquisar materiais é fundamental e no caso do bambu, podemos descobrir um universo de possibilidades estruturais que agregam valor de conforto ambiental, acessibilidade e de composição de espaços dinâmicos e estáticos que ampliam a capacidade de criação dentro de um programa a ser atingido.

 

Com sistema simples de montagem, com amarrações, sistema de travamento e encaixes 
que deixam a construção com visual limpo dando uniformidade e leveza, o bambu traz ao
ambiente a possibilidade de trabalhar infinitas combinações de ambiente e decoração
que permite aplicar do rústico ao clássico sem confronto de materiais, 
harmonizando ambiente, função e utilitários.
 


 O Bambu ao ser trabalhado em sistemas que protege e ampliam a resistência, como a autoclave,
ganha resistência não apenas para uso estrutural, mas para revestimentos de pisos, paredes 
e forro apresentando diversas texturas ao ambiente podendo este ser associado ao 
tratamentos de madeira como a aplicação de resinas que amplia 
a proteção e facilita a manutenção.

  

A pesquisa e o estudo de materiais como o bambu permite que a arquitetura ganhe
diversos alinhados para dar resistência, conforto ambiental, estética aos 
ambiente e proporcionando ao usuário maior conforto.

terça-feira, 19 de julho de 2011

VOCÊ já estou as ordens?

Estudar essas e outras faz parte do viver arquitetura











com olhar para o detalhe que do simples ao complexo transmitem equilíbrio



  












com funções além de estrutural

  














Parte de um todo recheado de detalhes

É preciso olhar para os detalhes do passado e entender suas funções explicitas e ocultas para uma arquitetura nos tempos atuais com inteligencia e funcionalidade

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

passos do crecimento

Tudo começa assim:
uma estudante cheia de coragem, vontade e carregada de ilusões
um curso cheio de promessas, cores, formas,vivencia
e quem quer quebrar com esse ciclo?

fácil responder, a vida e os cursos que de certa forma estão corretíssimos por buscar colocar os iludidos estudantes com os pés nos chão, pois a realidade não é nada fácil
e quem disse que seria pura diversão?
um lerê danado de bom, mas cansativo
me disseram que o conhecimento cansa, mas vale a pena viver
isso eu concordo e publico para quem quiser ver.
é bom de viver!

por isso, não se iluda ao entrar na faculdade, universidade com uma visão de curso e se deparar com uma outra realidade, pois na verdade vemos de fora o glamour, a arte, o visual e no entanto o caminho apesar de curto é cheio de doces verdades e realidades de descobertas fabulosas no mundo da matemática, física, arte mundial, influencias da geografia na construção.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

desulusões do aquitetar

Chego a conclusão que a desilusão faz parte do arquitetar, talvez por incompetencia em convencer ao cliente para realizar a obra na sua totalidade como idealizado, ou por não contar com mão de obra capacitada, pois cada obra passa por algum ponto de desilusão e isso viví dentro de construtora, escritório de pequeno médio e grade porte ou trabalhando como autônoma, em questão estrutural, de instalações ou questão na hora do acabamento.

Onde estão nosso técnicos? e os trabalhadores que queriam aprender cada vez mais? o pedreiro que com o passar o tempo, além da fidelidade havia uma relação de aprendiz, onde está? e onde está a vontade do aprender? gosto de a cada dia passar por um obra esaber que além de poder passar meu conhecimento pude aprender algo novo, maas isso está a cada dia mais difícil acontecer.

Parece que oferecer um treinamento para pedreiro em outra atividade é um insulto, sendo que na verdade é uma vontade de capacitar aquele profissional para contar com ele ao lado outras atividades e não apenas para quando precisar de um pedreiro.

As desilusões são reais, mas eu não desisto e em 12 anos trabalhando na área com 9 anos de formada já consegui fazer mais que a arquitetura, consegui transformar pedreiro em mestre de obra, mestre do obra em empreitreiro e isso é o que faz valer a pena em exercer essa profissão, pois além de poder executar um serviço com qualidade posso em paralelo oferecer oportunidade de melhoria de vida para outros, tanto para aqueles que vão desfrutar do local que construir quanto para aqueles que realizaram a arquitetura, o edificar uma idéia, não apenas construir. O que vale a pena ser profissional é saber que está transformando pessoas em profissionais.

Tenho buscado transforma minhas desilusões em energia para um novo olhar, algo que pode soar "poliana", mas uma fuga para não cair na depressão de ver tantas bobagens serem feitas por aqueles que dizem construuir ou desenvolver um projeto arquitetônico. Sempre que ouço algo assim me pergunto, será que foram aplicados conhecimentos minimos de conforto ambiental? Ou será que foram levados em conta a funcionalidade de quem vai utilizar o ambienta? estão aplicados recursos construtivos que auxiliam a funcionalidade, o conforto? Não sei, em outros não vi e por isso é melhor nã comentar e assim sigo fazendo a minha parte por uma arquitetura real e que possa me fazer acreditar em ser Arquiteta Urbanista.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

personalidades da arquitetura

Algumas das referencias, personalidades para entender arquitetura e urbanismo. São Tantas as referencias que não dá para colocar num blog só, mas aos poucos percebo o quanto do construir depende do pioneirismo de pessoas como estas:

    Kenzo Tange     1913 - 2005  
     Ginásio Nacional de Tokyo









Ginásio Nacional de Tokyo - foto





     
LeCorbusier         1887-1965       Vila Savoyer



      
Lina Bo Bardi     1914 - 1992         MASP
MASP - foto interna



    
Vila Nova Artigas  1915- 1984              FAU - USP



 
Lúcio Costa             1902 - 1998                                                Brasília

10 anos de formada

Um dia me disseram:

"Quando estiver para completar seus 10 anos de formada iniciará seu entendimento sobre a profissão que escolheu"

Como uma estudante alegre e deslumbrada guardei na gavetinha do esquecimento esta frase, ainda bem, pois poderia ser desanimador levar a sério aquele desabafo de um mestre.

Era tanto papel, lapis, borracha, tinta, computador e de tudo um pouco para pensar que seria pesado demais ter 5 anos de estudo e pensar em mais 10 anos de prática para conhecer a profissão. Assim na inconsequencia dos meus 20anos mergulhei na formação entre estudo, trabalho, monitoria de professor e tudo o que pudese me dar uma visão e experiencia diante da realidade que infelizmente no Brasil é muito diferente da prática.

Hoje, com os 10 anos de formada chegando entendo o que cada palavra do sábio professor quer dizer e não adianta querer traduzir em palavras, pois é preciso viver a arquitetura para entender e principalmente perceber que o construir estava em formação naquele momento em que o professor disse esta e outras frases.

Muito além do estudar, querer aprender, melhorar a cada dia e se atualizar, arquitetura, urbanismo e construção são ações que só estão completa quando se passa por diversas etapas, de mais felizes às mais desastrosas, de negativas às positivas, pois são elas que nos fazem compreender os caminhos possíveis para a realização dos sonhos possíveis seu como profissional e de seus clientes.

Sei que ainda tenho muito a entender, aprender e compreender sobre arqitetura e urbanismo, e na vedade é isso que me move a cada dia a acordar e querer projetar, ir a obra no sol escaldante, estar coberta de poeira e chegar em casa exausta, mas feliz.