segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

passos do crecimento

Tudo começa assim:
uma estudante cheia de coragem, vontade e carregada de ilusões
um curso cheio de promessas, cores, formas,vivencia
e quem quer quebrar com esse ciclo?

fácil responder, a vida e os cursos que de certa forma estão corretíssimos por buscar colocar os iludidos estudantes com os pés nos chão, pois a realidade não é nada fácil
e quem disse que seria pura diversão?
um lerê danado de bom, mas cansativo
me disseram que o conhecimento cansa, mas vale a pena viver
isso eu concordo e publico para quem quiser ver.
é bom de viver!

por isso, não se iluda ao entrar na faculdade, universidade com uma visão de curso e se deparar com uma outra realidade, pois na verdade vemos de fora o glamour, a arte, o visual e no entanto o caminho apesar de curto é cheio de doces verdades e realidades de descobertas fabulosas no mundo da matemática, física, arte mundial, influencias da geografia na construção.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

desulusões do aquitetar

Chego a conclusão que a desilusão faz parte do arquitetar, talvez por incompetencia em convencer ao cliente para realizar a obra na sua totalidade como idealizado, ou por não contar com mão de obra capacitada, pois cada obra passa por algum ponto de desilusão e isso viví dentro de construtora, escritório de pequeno médio e grade porte ou trabalhando como autônoma, em questão estrutural, de instalações ou questão na hora do acabamento.

Onde estão nosso técnicos? e os trabalhadores que queriam aprender cada vez mais? o pedreiro que com o passar o tempo, além da fidelidade havia uma relação de aprendiz, onde está? e onde está a vontade do aprender? gosto de a cada dia passar por um obra esaber que além de poder passar meu conhecimento pude aprender algo novo, maas isso está a cada dia mais difícil acontecer.

Parece que oferecer um treinamento para pedreiro em outra atividade é um insulto, sendo que na verdade é uma vontade de capacitar aquele profissional para contar com ele ao lado outras atividades e não apenas para quando precisar de um pedreiro.

As desilusões são reais, mas eu não desisto e em 12 anos trabalhando na área com 9 anos de formada já consegui fazer mais que a arquitetura, consegui transformar pedreiro em mestre de obra, mestre do obra em empreitreiro e isso é o que faz valer a pena em exercer essa profissão, pois além de poder executar um serviço com qualidade posso em paralelo oferecer oportunidade de melhoria de vida para outros, tanto para aqueles que vão desfrutar do local que construir quanto para aqueles que realizaram a arquitetura, o edificar uma idéia, não apenas construir. O que vale a pena ser profissional é saber que está transformando pessoas em profissionais.

Tenho buscado transforma minhas desilusões em energia para um novo olhar, algo que pode soar "poliana", mas uma fuga para não cair na depressão de ver tantas bobagens serem feitas por aqueles que dizem construuir ou desenvolver um projeto arquitetônico. Sempre que ouço algo assim me pergunto, será que foram aplicados conhecimentos minimos de conforto ambiental? Ou será que foram levados em conta a funcionalidade de quem vai utilizar o ambienta? estão aplicados recursos construtivos que auxiliam a funcionalidade, o conforto? Não sei, em outros não vi e por isso é melhor nã comentar e assim sigo fazendo a minha parte por uma arquitetura real e que possa me fazer acreditar em ser Arquiteta Urbanista.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

personalidades da arquitetura

Algumas das referencias, personalidades para entender arquitetura e urbanismo. São Tantas as referencias que não dá para colocar num blog só, mas aos poucos percebo o quanto do construir depende do pioneirismo de pessoas como estas:

    Kenzo Tange     1913 - 2005  
     Ginásio Nacional de Tokyo









Ginásio Nacional de Tokyo - foto





     
LeCorbusier         1887-1965       Vila Savoyer



      
Lina Bo Bardi     1914 - 1992         MASP
MASP - foto interna



    
Vila Nova Artigas  1915- 1984              FAU - USP



 
Lúcio Costa             1902 - 1998                                                Brasília

10 anos de formada

Um dia me disseram:

"Quando estiver para completar seus 10 anos de formada iniciará seu entendimento sobre a profissão que escolheu"

Como uma estudante alegre e deslumbrada guardei na gavetinha do esquecimento esta frase, ainda bem, pois poderia ser desanimador levar a sério aquele desabafo de um mestre.

Era tanto papel, lapis, borracha, tinta, computador e de tudo um pouco para pensar que seria pesado demais ter 5 anos de estudo e pensar em mais 10 anos de prática para conhecer a profissão. Assim na inconsequencia dos meus 20anos mergulhei na formação entre estudo, trabalho, monitoria de professor e tudo o que pudese me dar uma visão e experiencia diante da realidade que infelizmente no Brasil é muito diferente da prática.

Hoje, com os 10 anos de formada chegando entendo o que cada palavra do sábio professor quer dizer e não adianta querer traduzir em palavras, pois é preciso viver a arquitetura para entender e principalmente perceber que o construir estava em formação naquele momento em que o professor disse esta e outras frases.

Muito além do estudar, querer aprender, melhorar a cada dia e se atualizar, arquitetura, urbanismo e construção são ações que só estão completa quando se passa por diversas etapas, de mais felizes às mais desastrosas, de negativas às positivas, pois são elas que nos fazem compreender os caminhos possíveis para a realização dos sonhos possíveis seu como profissional e de seus clientes.

Sei que ainda tenho muito a entender, aprender e compreender sobre arqitetura e urbanismo, e na vedade é isso que me move a cada dia a acordar e querer projetar, ir a obra no sol escaldante, estar coberta de poeira e chegar em casa exausta, mas feliz.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

planejamento da construção

O construir no sentido de edificação (residencial e/ou comercial), para muitos, é sinonimo de problema, pois há sempre a perspectiva de se gastar mais do que gostaria, mas precisamos rancar esse rótulo dos mais descrentes em construir como sinônimo de prazer.

Compare o seu sonho da construção com o seu bolso, na maioria das vezes o bolso não compreende o ideal, mas nada impede que você invista no seu sonho, é preciso planejamento o reconhecer que se o bolso é menor ou está menos recheado que gostaria precisará de mais planejamento e progamação. Como primeiro passo coloque no papel tudo, a situação financeira, possue o terreno? (precisa comprar? ou está pagando?...),  e então faça o desenho do sonho para quantificar, esse quantificar lhe dará o que podemos chamar de organograma físico financeiro, onde ficará de forma clara descrito o que será preciso para tirar o seu sonho do papel.
      

Não importa a aparência que ele terá, mas sim o que você colocou de informações quanto as necessidades de aquisição de material, disponibilização de recursos, tempo para execução, necessidade de contratação de serviços especiais, ou seja, quanto mais detalhado estiver seu cronograma, mas claro ficara as necessidades e assim poderá programas sua construção ou então remodelar seu projeto de forma a executa-lo em partes, fraguimentado para não comprometer sua situação finaceira e nem seu sonho do construir.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Construir

No dicionário Aurélio temos por definição: construir 1. dar estrutura a; edificar; 2. organizar, arquitetar; 3. formar, conceber.

Definição mais clara que essa é bobagem procurar, mas quando falamos em construção civil, a visão tem ficado um tanto quanto distorcida, pois em 15 anos de trabalho na área o desperdício ainda é o maior inimigo do construir.

Então onde está o problema?
São vários, não vamos dar crédito a apenas um item nesse momento, a base que conta com a ausência do planejar, na falta de um plano, ou seja.
Não se faz uma programação com a determinação de métodos, medidas a serem tomadas, passos a passo, data, técnicas... e não podemos esquecer que o no plano deve haver avaliação constante para analise e correção de possíveis problemas.


Quem planejou sua construção?
Normalmente planeja-se o "vou construir", não "a construção" e aí iniciam os problemas.


Vamos evitar problemas?
Então comece pelo pensar no tamanho do seu sonho e compare-o com o tamanho do seu bolso, esse é o primeiro passo para planejamento.